quinta-feira, 18 de julho de 2013

A RAÇÃO DO BORNAL

Quantas vezes me procurei nas coisas tão simples
E quantas vezes não me achei, e nos caminhos,
Numa manhã de sol, de um dia lindo
Eu parti, Fui me procurando, e cheguei até aqui

Eu trazia no bornal a ração do viver
Vinha comigo, a emoção e a sensibilidade
Vim recolhendo os restos de mim
Que não deixei nas prateleiras do passado.

Fui capaz de registrar todos os momentos
Quantas vezes parei e senti a brisa passar
 Senti que podia fazer versos e escrever poesias
Pois eu queria , um dia esta historia contar.

Ate com o cantar do passarinho eu me emocionei
Seu canto era triste, mas muito sonoro
Era assim como, acordes de violinos
Vindos lá dos confins da terra, de tempo tão distante e remóto

Eu não queria que o caminho terminasse
Eu queria continuar por ele toda a vida
E assim saber onde mora a fantasia
Que naquela hora sonhando, eu a trazia comigo.

Era ela que me levava ao mundo mágico
E deixava eu sonhar como se fosse um gênio
Eu juntava as palavras com maestria,
E era assim que formava as grandes poesias.

Mas, continuo até agora a procurar por mim
Atirei no que vi, e acertei no que não vi
Eu pesei que no bornal só viesse a ração
Mas, não ele trouxe também, elementos e a razão
Para as minhas poesias.

Moacir Monteiro.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

QUEM É VOCÊ

Quem e você que te chamam de Poeta ?
De onde vens, e o que trazes ?
Eu, venho de lá onde a àgua corre serena,
Onde o Sabía canta no fim da tarde,
E onde o caboclo manda fechar a PORTA

È lá que o sol acorda ainda sonolento
e  vai clareando o campo bem devagar
Como se estivesse pintando uma tela
E a brisa acaricia a ponta dos banbus
Num vai e vem romântico quase de sonho.


Cercas de mandacaru com sua flores brancas
Bem ali a margem do rio enfeitam e completam
A paisagem, misturando
Suas flores com àfua verde do Rio sob o Céu tão azul.

Trouxe todo o ramantismo que existia
Lá na baixada da Serra
Veio comigo o tanger do sino da capelinha
E veio o perfume que exalava dos seus campos

Veio também o romantismo que fui capaz
De busca-lo nas noites lindas de luar
Quando a lua deixava seus raios prateados
Se banhar nos espelhos da água da lagoa


Veio também o junquinho que fica
A se mirar na correnteza do Rio
E veio a grande SAUDADE que agora trago
No Bornal de lembranças de Mocidade

Quisera ser um Poeta e ppoder falar mais
falar da terra de onde vim
Falar do tempo que ficou Atrás da Porta
E da SAUDADE  que sinto AGORA...


Moacir Monteiro







NOVA TRAJETÓRIA

Vim cantando pela vida afora
Os meus caminhos eram trilhos de luz
Onde o sol sempre iluminava
Levando para longe a escuridão

Cantei quando foi possível
Sorri, quando achei graça
Vi muita genre chorando
Outros rezando sem saber porque

Quando nao foi preciso gritei,mas
Nem sabia se tinha razão
Que meu grito,não fosse um grito
De dor,mas,dejustiça,e de reparação

Eu faço parte deste lado da vida,
Este é o lado que sempre foi sem recursos
E de nada  adiantara ser o melhor
Se você não era rico,então era do outro lado

O outro lado sempre foi escolhido a dedos,
Só que nunca pude discutir isso
E ainda não discuto,escrevo,e,
Quem sauber ler,vai saber o que eu digo,

A gente somente grita,
Quando com ferro em bras nos queimamos
A dor não e na carne ela é maior
Ela é na ALMA, e remédio não cura.

Mas, chegara o dia do acerto final
E quando não resta mais nada aos abutres
Somente a alma,com a cor azulada
Vai alcançar o grau tão alto de nossa trajetória

Moacir Monteiro

POBRE POESIA

POBRE POESIA

Eu queria ser agora um poeta
Colocaria nestas linhas
Todos os promenores da Sutileza
Que a inspiração me deu

Buscaria no passar da brisa
A melodia tão sutil que nos chega
Trazida pelos campos verdes do passado
Com acordes das harpas sonoras tão antigas.

Queria sabe onde o amor se escondeu
Ele desapareceu dos corações apaixonados
E se escondeu nos precipícios escutos e sem luz.
E levou consigo, a doçura dos corações

O mundo ficou mais vazio
Perdeu o encantamento
HOje as cores são opacas
E o amor é simplesmente uma Névoa.


Pois ele desaparece ao passar dos ventos
E se esconde atrás das montanhas
E não deixa cantar as pequenas sinfonias
Que somente brotam em corações apaixonados

Eu queria sim, ser um poeta agora
Buscaria o amor e o tratia amarrado
Preso a nosso mundo, e assim
Como poeta fazer cantar a POESIA

Que esta fantasia fosse buscar
Os grandes versos e as lindas melodias
Que ficaram presas no passado
E agora fazem falta a minha pobre POESIA.


Moacir Monteiro



terça-feira, 2 de julho de 2013

ÉS PURA FANTASIA

Quantas vezes não somos capazes nem,
De sentir que a brisa esta a passar tão calma,
E silenciosa somente vai balançando,

Bem de leve as folhas do arvoredo.

E como um sonho, ate podemos
Ouvi-la a cantar levemente
è uma musica, que nasce
Em nosso pensamento adormecido.

Tudo é como um sonho mágico
Assim voltamos a infância de quando
Não nos importávamos com a realidade
Pois, naquele tempo tudo era Magia, Pura Fantasia.

Éramos capazes de viajar o mundo  todo,
Nas asas da imaginação e assim
Íamos onde canta o vento
Onde ele sem forças, para a descansar.

Nosso pensamento busca na antiguidade
As grandes realizações dos Faraós
Que até hoje desafiam o nosso mundo moderno
Como um exemplo vivo do que ainda vivemos.

Ainda sentimos que a inspiração voa por aqui,
E como ela buscamos estes momento tão sutis
Que aparecem na ponta de minha caneta,
Como se fosse um presente de inestimável valor.

Senhor, deixa-me voar neste pensamento,
Faça-me chegar onde canta a poesia
Eu gostaria de viver nesse mundo de pura Magia,
E que aceita tudo, ATÉ A MINHA DOCE FANTASIA.







Poesias de Moacir Monteiro

MOACIR   MONTEIRO - POETA

Nasceu em Brotas Estado de São Paulo.
Em 25 de Novembro de 1934
Morador de Campinas -SP


Motorista da Exclusiva Turismo,que presta serviços na UNICAMP,
Prestou serviços a Fundação Municipal para o Ensino Comunitário (FUMEC).


No ano de 2005, com o falecimento de sua  esposa começou  a escrever poesias.


Fui locultor da Rádio Brotense LTDA,

Seu  envolvimento com a poesia,  o  levou a diversos Saraus em Campinas, fazendo  parte de quase todos eles,  recebeu  da Prefeitura Municipal de Campinas, o Diploma de Honra ao Mérito ZUMBI DOS PALMARES, no ano de 2008.

Participa da escola aberta do SESC, Casa do Poeta de Campinas,  C.E.P.A.G   da Academia Campinense de Letras, Talentos da Maturidade do Santander, Sarau da Prefeitura Municipal de Campinas, Gravação de Momento poesia, na Radio Web da UNICAMP.

CD gravado com entrevistas e poesias.

Participação pela  E.P.T.V Campinas, com a jornalista Edilaine Garcia.

Participação como figurante na novela da Rede Globo, CABOCLA.

Participação no Documentário Japonês. Gravado pela T.V Record HARV e NETSU, " As cartas não chegaram".

125 livros escritos, no Brasil.